Por que celebramos o Dia Mundial do Rock somente no Brasil?
Ideia foi sugerida durante o festival beneficente Live Aid, em 1985, mas só as rádios brasileiras compraram
Apesar de “mundial”, o Dia do Rock só é levado a sério no Brasil —assim como o Dia dos Namorados em 12 de junho ou o Dia das Crianças em 12 de outubro. Mas de onde veio a ideia?
Em 1985, foi realizado o Live Aid, um megaevento global que tinha como objetivo arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia. O festival contou com apresentações principalmente em Londres, no estádio de Wembley, e na Filadélfia, no John F. Kennedy Stadium.
Talvez o leitor se lembre do Live Aid por conta da cinebiografia Bohemian Rhapsody, do Queen, que termina com uma representação impressionante do histórico show que Freddie Mercury (1946-1991) e companhia fizeram no evento.
Pois bem, entre as atrações do evento estavam os maiores nomes da música mundial, e estamos falando da década de 1980, quando o rock gozava de plena popularidade nas rádios e paradas de sucesso. Além do Queen, U2, David Bowie (1947-2016), The Who, Elton John, Paul McCartney, Mick Jagger, Madonna, Led Zeppelin e Bob Dylan foram algumas das muitas atrações do Live Aid.
Phil Collins é o pai do Dia Mundial do Rock
Phil Collins também estava na escalação, e cantou tanto em Londres quanto na Filadélfia. Pois bem, em certo momento e comovido pelo evento coletivo, Collins sugeriu no palco que aquele dia, 13 de julho, passasse a ser o Dia Mundial do Rock. O público presente vibrou com a ideia, mas ela só foi levada à prática mesmo, no ano seguinte, por rádios de São Paulo dedicadas ao gênero.
A ideia acabou se consolidando no Brasil, tanto que até hoje, 37 anos depois, seguimos vendo eventos pensados para celebrar o Dia Mundial do Rock. É mundial, mas é só aqui mesmo.
Fonte:https://tangerina.uol.com.br/musica/por-que-celebramos-o-dia-mundial-do-rock-somente-no-brasil/